Andei sumidinha, não foi, gente? É que os dentinhos de Tina estão dando o ar da graça e ela anda abusadinha. Fora isso, eu e meu marido estamos fazendo exercícios (em casa mesmo) pra ajudar no projeto #Menos10. Ainda teve consulta, trabalho, estamos abrindo uma loja de moda praia e fitness (depois conto direitinho a vocês).
No meio dessa correria todinha que anda a nossa vida, Tina levou sua primeira queda. Caiu da cama da minha irmã. Pensem no desespero, mesmo sabendo que estava tudo bem, corremos pro hospital. Sabe essas histórias de "mas tava tudo bem, de repente, deu não sei o quê e não teve jeito"? Moooorro de medo! E aí meu pai resolveu dar o ar da graça aqui no blog e escreveu um textinho pra gente! Confiram:
"Avô babão? Sou, com muito orgulho. Sou vovô de primeira viajem e minha netinha tem apenas 5 meses.
Sempre gostei de crianças e por isso mesmo sempre as tratei como gente. Desde o momento em que elas começam a dominar o poder das palavras, nada de gugu-dada, mimimi, bilu-bilu. Sempre pratiquei isso com minhas filhas e, desde cedo, mostrei o certo e o errado. Mesmo deixando alguns “adultos” com raiva de mim por repreender uma criança (da minha família, quero deixar claro). O certo e o errado é para qualquer um, seja criança, adolescente, jovem, adulto ou “velho”.
E graças a isto, minhas filhas e sobrinhos sempre gostaram de conversar comigo, de perguntar tudo sobre tudo e que, na medida do possível, eu respondia com paciência e linguagem acessível a eles.
Agora como avô vou poder novamente conversar e brincar com uma criança. E quando ela está comigo, é como ela fosse só minha neta. Claro que sei que existem mais 3 avós. Minha mulher e os pais do meu genro.
Aprendi que criança entende e percebe muito mais coisas que nós adultos costumamos supor. Aprendi sozinho a não subestimar a inteligência de uma criança.
Certa vez, minha sogra me perguntou por que eu estava conversando desta forma com um dos meus sobrinhos e perguntei:
-Assim como?
-Assim. Ele é só uma criança.
-Não. Ele é uma pessoa que merece uma resposta para satisfazer suas dúvidas, na medida do possível.
Depois disso ela nunca mais me questionou.
Uma outra coisa que gostaria de falar é sobre um acontecimento recente.
Nunca duvidei que minhas filhas serão excelentes mães. Uma já é. A mãe da Tina.
Recentemente, estávamos aqui em casa, e como tomei umas cervejinhas fui deitar após o almoço. Acordei assustado, não sei o havia acontecido, e logo percebi que Tina havia caído da cama onde dormia, apesar de todas as precauções que havíamos tomado. Que susto.
O que me surpreendeu, foi ver minha filha, completamente apavorada, tocando em cada parte do corpo de Tina que estava no braço do pai com as mãos espalmadas como se fosse um “scanner“ para detectar algum problema.
Isso, é o que chamo de instinto de mãe."
Gostaram? Eu A-mei! Mas eu sou suspeita pra falar, né? Kkkkkkkkkk Gente, vou tentar aparecer mais por aqui, até porquê, já já Tina começará a comer frutinhas e legumes!!!