quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Texto de convidado (o vovô mais babão do mundo!)

Andei sumidinha, não foi, gente? É que os dentinhos de Tina estão dando o ar da graça e ela anda abusadinha. Fora isso, eu e meu marido estamos fazendo exercícios (em casa mesmo) pra ajudar no projeto #Menos10. Ainda teve consulta, trabalho, estamos abrindo uma loja de moda praia e fitness (depois conto direitinho a vocês).

No meio dessa correria todinha que anda a nossa vida, Tina levou sua primeira queda. Caiu da cama da minha irmã. Pensem no desespero, mesmo sabendo que estava tudo bem, corremos pro hospital. Sabe essas histórias de "mas tava tudo bem, de repente, deu não sei o quê e não teve jeito"? Moooorro de medo!  E aí meu pai resolveu dar o ar da graça aqui no blog e escreveu um textinho pra gente! Confiram:

"Avô babão? Sou, com muito orgulho. Sou vovô de primeira viajem e minha netinha tem apenas 5 meses.

Sempre gostei de crianças e por isso mesmo sempre as tratei como gente. Desde o momento em que elas começam a dominar o poder das palavras, nada de gugu-dada, mimimi, bilu-bilu. Sempre pratiquei isso com minhas filhas e, desde cedo, mostrei o certo e o errado. Mesmo deixando alguns “adultos” com raiva de mim por repreender uma criança (da minha família, quero deixar claro). O certo e o errado é para qualquer um, seja criança, adolescente, jovem, adulto ou “velho”.

E graças a isto, minhas filhas e sobrinhos sempre gostaram de conversar comigo, de perguntar tudo sobre tudo e que, na medida do possível, eu respondia com paciência e linguagem acessível a eles.

Agora como avô vou poder novamente conversar e brincar com uma criança. E quando ela está comigo, é como ela fosse só minha neta. Claro que sei que existem mais 3 avós. Minha mulher e os pais do meu genro.

Aprendi que criança entende e percebe muito mais coisas que nós adultos costumamos supor. Aprendi sozinho a não subestimar a inteligência de uma criança.

Certa vez, minha sogra me perguntou por que eu estava conversando desta forma com um dos meus sobrinhos e perguntei:

-Assim como?

-Assim. Ele é só uma criança.

-Não. Ele é uma pessoa que merece uma resposta para satisfazer suas dúvidas, na medida do possível.

Depois disso ela nunca mais me questionou.

 

Uma outra coisa que gostaria de falar é sobre um acontecimento recente.

Nunca duvidei que minhas filhas serão excelentes mães. Uma já é. A mãe da Tina.

Recentemente, estávamos aqui em casa, e como tomei umas cervejinhas fui deitar após o almoço. Acordei assustado, não sei o havia acontecido, e logo percebi que Tina havia caído da cama onde dormia, apesar de todas as precauções que havíamos tomado. Que susto.

O que me surpreendeu, foi ver minha filha, completamente apavorada, tocando em cada parte do corpo de Tina que estava no braço do pai com as mãos espalmadas como se fosse um “scanner“ para detectar algum problema.

Isso, é o que chamo de instinto de mãe."

Gostaram? Eu A-mei! Mas eu sou suspeita pra falar, né? Kkkkkkkkkk Gente, vou tentar aparecer mais por aqui, até porquê, já já Tina começará a comer frutinhas e legumes!!!

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Um SAC que faz a gente se apaixonar!

Gente, eu dei uma sumida danada, não foi? Mas eu volteeei! Hahaha E tenho novidades... A gordinha tá super esperta, engatinha a casa toda e já tá doidinha pra começar a andar. Estamos tomando o maior cuidado, Tina é virada, mexe em tudo e eu já peguei ela mexendo na ração da auau várias vezes, fora que a casa está toda modificada, desencostamos o sofá da janela, colocamos um portãozinho no corredor pra que ela não saia da nossa vista e a porta da varanda está sempre fechada agora.

Eu dei essa sumida pois abri uma loja virtual há alguns meses e como abrir um negócio e cuidar de bebê consomem muito a gente, acabei não aparecendo por aqui, me perdoem! Não parei de pensar no blog e nem em vocês nesse tempo, várias ideias de texto surgiram e estão todas anotadinhas pra eu escrever depois pra vocês.

Nesse tempo que eu fiquei ausente do blog, uma coisa chata aconteceu, oito pacotes de fraldas da Turma da Mônica vieram com manchinhas marrom. Os pacotes estavam fechados, só vi quando abri. Oito pacotes! Não tive dúvidas, liguei pro SAC pra saber o que devia fazer.

A atendente foi super atenciosa, me disse que não usasse as fraldas e guardasse todas elas que ela mandaria um motoqueiro vir pegá-las. O motoqueiro veio e trouxe pacotes de fraldas novinhos! Fiquei super feliz, né? Imagina só, perder oito pacotes de fraldas...

Eu já estava bem satisfeita com o atendimento do SAC, a atendente muito simpática, o motoqueiro também. Aí, quando eu menos espero, 15 dias depois da troca das fraldas, meu telefone toca:

- Senhora Ana, eu falo em nome da Kimberly Clark, gostaria de lhe informar o resultado da análise das fraldas enviadas pela senhora. Não se tratava de mofo, houve um problema na faca de corte fazendo com que o gel escurecesse.
- Ah, então não tinha problema eu ter usado a fralda, né?
-De forma alguma, sempre que houver alguma anormalidade, entre em contato que nós vamos analisar as fraldas.
-Muito obrigada!
-Nós que agradecemos, Dona Ana. E não esqueça, se perceber qualquer anormalidade nos nossos produtos, suspenda o uso e ligue imediatamente para o nosso SAC.

Gente, fiquei tão encantada. Trocaram as fraldas e ainda ligaram pra me dar um retorno sobre o problema. Tive que vir contar a vocês! Alguém já passou por isso?

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Projeto #Menos10

Eu mal engordei durante a gravidez e perdi todo o peso que ganhei pouco tempo depois do parto. O problema é que amamentar dá fome e quando o leite foi embora, a fome ficou. Misericórdia, eu tenho vontade de comer o tempo todo. Eu e meu marido.

Já falei a vocês que a gente deu uma modificada na alimentação quando descobrimos a gravidez. Agora sempre tem muita verdura e muito legume aqui. Só que a gente continuou comendo muita besteira, muita mesmo. Resolvemos que vamos levar à sério essa questão e realmente nos esforçar pra perder peso. E demos a largada ao projeto #Menos10.

Eu tenho um problema sério com dietas, por que odeio me sentir privada das coisas. Então, resolvi comer menos as besteiras, fazer exercícios e tentar controlar a gula. Já sei que vai ser muito difícil largar o refrigerante e a minha amada farinha láctea (Nutri, não me mata!), mas eu estou determinada. Ah, a minha amiga Dani que é nutricionista, está acompanhando a gente. Até agora, a coitada só teve decepção, mas vamos que vamos!

Pra resolver a questão do exercício, eu baixei um aplicativo que tem treinos de 5 minutos diários. Todo mundo sabe que quem tem bebê pequeno em casa não tem tempo pra nada e que o único exercício que a gente faz é carregar o bebê pra todo lado. Resumindo, Tina dorme, mamãe faz os exercícios e depois vai fazer o resto das coisas de casa. O exercício tem que ser assim que ela dorme pra eu não deixar de fazer.

Vou contando as novidades pra vocês de acordo com o decorrer do projeto. Vão ter muitos deslizes por que eu sei que sou descontrolada com comida: "boca foi feita pá cumê, eu fui feita pá cumê!". Espero não desistir do projeto e vocês tem que me ajudar, me incentivem e não me ofereçam comida! Hehehe

P.S.: ¹ O aplicativo dos exercícios é o Sworkit.
² A minha Nutri querida também dá consultoria alimentar, o nome dela é Daniela Pereira e você pode achar ela pelo telefone (81) 99914-3244 ou pelo e-mail: danipsnutri@gmail.com .

sábado, 15 de agosto de 2015

Não amamentei e não me culpo mais.

Já contei a vocês de como foi difícil (ainda é) ouvir todos aqueles conselhos e críticas por que eu estava/estou dando leite artificial. Também já falei a vocês das minhas tentativas frustradas de aumentar a produção de leite: translactação, remédios, massagens, sucos e por aí vai. Tentei de tudo.

Meu sonho era ter tanto leite que eu fosse capaz de doar muitos e muitos vidrinhos cheios. Não deu. Mas por causa desse sonho, eu estudei tudo sobre amamentação antes de Tina nascer e, depois, procurei ajuda.

As vezes acho que algumas pessoas pensam que é frescura minha, só pode. Elas não sabem o quanto me machuca ouvir mil vezes tudo aquilo que eu já estudei, mesmo dizendo que já tentei tudo, ainda me dizem: "Você não tentou o suficiente!". Algumas ainda chegam a dizer que é desinformação. Meu coração fica estraçalhado.

A única coisa desse mundo que eu não quero de forma alguma é fazer a minha filha sofrer e parei de insistir quando percebi que todo o meu sofrimento estava passando pra ela. Tina é super saudável, graças a Deus, e eu parei de me sentir a pior pessoa do mundo por não ter conseguido amamentar. Não sou a pior mãe do mundo por que eu fiz tudo o que eu podia, por que eu batalhei, briguei, me esforcei. Mas, um bom guerreiro deve saber a hora de tirar sua tropa de campo.

Oro todos os dias pelas mamães que sofrem como eu sofri pra que elas percebam que o sonho delas não é o sonho dos filhos. Oro pra que elas tenham conforto e não se culpem como eu me culpei. Oro pra que elas se perdoem por que não amamentar nem sempre é culpa da mãe. Oro pra que elas sejam felizes, muito felizes com seus bebês e que o sorriso banguela de um bebê sempre cure o coração quebrado da mãe.

P.S.: Filha, se um dia você ler esse texto, saiba que cada sorriso seu cura todos os machucados que o coração da mamãe tem. TE AMO, minha princesa!

terça-feira, 11 de agosto de 2015

O problema da televisão.

Sei que Tina ainda não entende o que passa na televisão, o que ela gosta mesmo é das cores e do movimento. Mesmo assim, me preocupo com o que ela vê. Tenho o cuidado de procurar ver os desenhos antes de deixar ela vê-los, inclusive, já tenho alguns na lista de proibições. (Deixo claro que essa é a minha opinião e vocês não precisam concordar.)

O primeiro lugar é ocupado pela Peppa Pig. Fiquei indignada com os poucos episódios que vi. Em um deles, ela desliga o telefone na cara de uma amiguinha só porquê a amiga sabe assobiar e ela não. Num outro, ela diz que gosta de algo porquê é muito adulto. E em todos eles, ela falta com respeito com o pai, que por sinal, acha lindo ter uma filha desobediente e prepotente.

Depois vem o Super Fofos, um desenho de bichinhos que ensina a ajudar uns aos outros. A história é bem legal, o problema é que um dos bichinhos fala errado e eu morro de medo de ela gostar e passar a falar errado. Talvez a ideia seja fazer com que os bebês que falam errado se sintam incluídos, mas nada me tira da cabeça que isso acaba fazendo com que os bebês acabem falando errado por causa do bichinho ao invés de incentivá-los a falar corretamente.

Também não gosto que minha filha veja, sequer ouça, aqueles programas de morte. A carga negativa desse tipo de programa é tão grande que eu fico melancólica e desacreditada da humanidade. Quero que minha filha cresça conhecendo o amor e não todas essas coisas ruins que se tornaram tão comuns (infelizmente) nos dias de hoje.

Eu desejo que a minha princesa seja criança enquanto puder ser criança. Quero que ela se divirta brincando de se esconder, queimado ou pega. Quero que ela assista desenhos que ensinem, instruam.

P.S.: O canal de TV à cabo Nick Jr tem a programação repleta de desenhos educativos. Antes de começar cada desenho, eles explicam o que as crianças vão aprender. A programação é bem diversificada e os programas ensinam de inglês aos princípios básicos da engenharia. A mamãe coruja aqui aprovou!

domingo, 9 de agosto de 2015

Feliz dia dos pais!

Ser pai é muuuuito mais do que ter um nome na certidão de nascimento de uma outra pessoa. Ser pai é muito mais que andar com a foto do filho na carteira. Ser pai é muito mais do que postar fotos bonitinhas no Facebook e no Instagram.

Ser pai é igual a ser mãe, só que sendo pai. É trocar fralda, dar banho colocar para dormir. Pai que é pai também acorda de madrugada, mesmo tendo que acordar cedo pra trabalhar. Pai tem os carinhos mais engraçados e as brincadeiras mais divertidas. Pai também deixa de comprar para ele para dar pro filho.

Pai é igual a mãe, só que sendo pai. Pai dá bronca pesada. Pai dá medo quando tá brabo, mainha também dá, mas painho tem uma firmeza quando fala que as pernas da gente tremem. Pai é aquele que leva pra passear e que sofre quando a gente se machuca.

Pai é igual a mãe, só que sendo pai. Pai faz tudo que a mãe faz, só que é diferente. Pai que é pai de verdade, não diz que ajuda à mãe, diz que não fez mais que a obrigação. Pai é bom demais. Pai é tão bom que tem mãe que também é pai.

Feliz dia dos pais, gente!!!!

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Um ano do começo da minha vida

Há um ano fiz despretensiosamente um teste de gravidez de farmácia. A ideia era que quando o resultado negativo aparecesse, meu psicológico relaxasse e a menstruação descesse. Doce ilusão! O tracinho acendeu e tá aceso até hoje, GRAÇAS A DEUS! Minha vida virou de cabeça pra baixo e eu descobri que de cabeça pra baixo era a posição certa.

Minha bebê é a coisa mais especial do mundo e todas as mamães do mundo devem achar isso dos seus bebês, eu sei. Mas eu sou mamãe de primeira viagem e a-do-ro corujar a minha princesa. O sorriso banguela dela às seis da manhã me dá força pra aguentar qualquer coisa que aconteça durante o dia.

Valeu a pena todo o enjôo, a azia, as noites mal dormidas, o inchaço e cada uma das estrias que apareceram. Vale a pena as dores na coluna, todo o sono acumulado, o cansaço e a preocupação constante. Tudo valeu a pena. Tudo vale a pena. Tudo sempre valerá a pena.